É pela graça que estão salvos, mediante a fé. E isto não é mérito vosso, é dom de Deus.
(Efésios 2:8)

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

“Nascimento de Cristo”

A grande virtude do advento é a esperança
por Teresa Vasco

Finalmente Deus, na sua grande misericórdia, vendo o homem sem possibilidade de se redimir dos seus pecados, amou o ser humano e traçou o plano libertador, anunciando aos profetas, ao longo dos séculos, a vinda do “Messias Salvador”. Sendo Ele um Deus Santo só poderia libertar a humanidade, através do envio do seu próprio Filho unigénito, que nunca tinha cometido pecado. Não basta acreditar, num Deus que se fez homem, para nos salvar. É necessário que a humanidade busque o Divino em “Cristo”, procurando a fé e plenitude da salvação. O tempo de Deus não é o nosso tempo, “Um dia para o Senhor é como mil anos e mil anos como um dia”. A minha Salvação durará para sempre e a minha justiça não será quebrantada (Isaías 51:6). Verdadeiramente Cristo Jesus tomou as nossas dores e enfermidades levando-as sobre Si, mas, ele foi ferido, pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades, pelas suas pisaduras fomos sarados!.
Deus é louvado pelo seu poder. Eis que Deus é a minha salvação, eu confiarei e não temerei, porque o Senhor Jeová é a minha força e o meu cântico e se tornou a minha salvação (Isaías 12:2). Neste pequeno estudo, a ênfase principal, é o advento de Cristo!
Um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, o seu nome será Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da Paz (Isa 9:6).
A virtude mais notável do advento, é a esperança, como atrás referi, uma esperança não meramente passiva, mas nascida do mais intimo, da nossa indigência e miséria, expressa, em suplicas incontidas na sabedoria do Deus Criador. A palavra de Deus leva-nos aos tempos pré-messiânicos e faz retomar as súplicas veementes dos antigos patriarcas e profetas. Reinará um rei com justiça e será aquele Varão como um esconderijo contra o vento, como sombra de uma rocha, em terra sedenta (Jer 32:1-2).
A liturgia chama-nos à atenção para a vinda de Cristo, no “último dia”, como supremo juiz dos vivos e dos mortos. Eis que saiu com indignação a tempestade do Senhor, a sua mão cairá sobre os ímpios não se desviará a ira do Senhor, no fim dos dias entenderás isso, claramente (Jer 23:19).
Mas quem vive a esperança nestas dimensões Cristãs? Não é certo de que grande parte dos cristãos, se procura por assim dizer, narcotizar, vivendo sem o indispensável renascer do Deus no último dia! A esperança vai-se depositando em valores secundários, dinheiro, saúde e sabedoria humana, todas as conveniências, facilitam a vida, mas no derradeiro momento, não servem de suporte ao insondável encontro com Deus.
Cristo nos avisa, tende cuidado convosco, para que não suceda, que os vossos corações, se tornem pesados, com as preocupações da vida (Lucas 21:34), glutonarias, embriagues e venha sobre vós de improviso aquele dia.
Que o Senhor, diz-nos o apóstolo Paulo, vos conceda aumento e, abundância de amor uns para com os outros e dê firmeza aos vossos corações, na aquisição duma santidade irrepreensível, diante de Deus, o nosso Pai, por ocasião da vinda de Cristo (I Tess 3:12:13). Quando desejarmos, as boas festas, aos nossos amigos e irmãos aumentamos a nossa fé, como uma flor perfumada, com a alegria no coração, porque se manifestou a bondade de Deus, enviando o Salvador. Que o Senhor nos aumente a Santidade e a Fé, mais felizes diante de Deus nosso Pai, por ocasião da vinda do Jesus redentor.